"Certos pavões escondem de todos os olhos a sua cauda - chamando a isso o seu orgulho." F. Nietzsche

15.6.11

Karl Popper

    Popper (1902-1994) criticou o critério da verificabilidade e propôs como única possibilidade para o saber cintífico o critério da não-refutação, ou da falseabilidade. De acordo com esse critério, uma teoria mantém-se verdadeira até que seja refutada, ou seja, mostrada sua falsidade. No seu entendimento, nenhuma teoria científica pode ser verificada empiricamente, porque "do ponto de vista lógico, não é nada óbvio que se justifique inferir assertativas universais a pertir de assertativas singulares, por mais numerosas que sejam essas últimas. Com efeito, qualquer conclusão tirada desse modo sempre pode se revelar falsa: Por mais numerosos que sejam os casos de cisnes brancos que possamos ter observado, isso não justifica a conclusão de que TODOS os cisnes são brancos." (Karl Popper)
  Com essa afirmação, Popper indicou a condição transitória de uma teoria. Determinada teoria é válida até o momento em que é refutada, mostrando-se a sua falsidade. Somente a falsidade pode ser provada, mas NUNCA a sua veracidade absoluta.
  Outro ponto que Popper destacou em suas reflexões sobre o conhecimento científico foi que a mente NÃO é uma "tábua rasa", como pensam os empiristas. Para Popper, não existe observação pura, pois todas as observçãoes são sempre realizadas à luz de pressupostos e de teorias prévias que o cientista traz consigo e elas se confirmam ou não, a partir da observação.

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